sexta-feira, 30 de outubro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PERSONAGENS - A violência e as voltas que a vida dá

Por Amaranthus



Dezessete anos e poucos dias atrás (2/10/1992), de sua casa, o então governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho autorizava o que talvez seja o maior massacre da história recente do País. Ele dava ordem para o então coronel da Polícia Militar Ubiratan Guimarães invadir a Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) e encerrar uma rebelião que se iniciara horas antes no nono pavilhão do presídio, tido como o de presos de menor periculosidade.




O que ocorreu naquele dia já é amplamente sabido. Uma chacina sem precedentes ceifou a vida de 111 (oficialmente) presos, que não eram santos, mas também não precisavam ser executados da maneira como foram por uma polícia com cacoetes da ditadura militar. Nenhum dos policiais foi sequer ferido, pois segundo consta nos laudos não houve confronto direto. Apenas matança aleatória de pessoas.



Anos depois, em 2001, o coronel Ubiratan foi condenado em primeira instância a 632 anos de prisão. Logicamente, ele não foi preso por conta da lentidão, leniência e corporativismo do nosso judiciário. No ano seguinte, comemorou sua eleição para deputado estadual por São Paulo. Não sei se conquistou votos com santinhos que diziam: “fui eu mesmo que acabei com aquele bando de vagabundos”. Mal sabia que talvez fosse melhor ter aceitado sua pena e cumprido alguns anos em presídios destinados a ex-policiais. Cinco anos depois ele foi assassinado em seu apartamento nos Jardins, num crime que até hoje permanece sem solução, apesar de os indícios apontarem para sua então namorada.



Do massacre, muitos daqueles que conhecem o dia-a-dia carcerário, surgiu a idéia entre os presos de que deveriam ser mais fortes e ter mais respeito. Era o embrião para o Primeiro Comando da Capital (PCC), que não pára de crescer, apesar de as autoridades dizerem o inverso.



Mas o mais intrigante como fato recente: dezessete anos depois, o próprio então governador, depois deputado federal e com alguns processos nas costas por desvios de verbas públicas, sofreria dor semelhante aos dos parentes daqueles presos. A cultura da violência, que permeou sua família de direita e a favor da ditadura, fez dele uma vítima e não mais agressor.

Dias atrás, no interior de São Paulo. Aparentemente, por conta de uma discussão sobre uma batida de carro, seu irmão mais novo, Paulo Fernando Coelho Fleury, perdeu a cabeça, atirou e matou o próprio filho. Ainda em choque por conta do feito, tirou a própria vida, tudo diante dos olhos de sua esposa, mãe do inconsequente menino de 20 anos que tinha....batido o carro.



Bar Rafaeli - Musa

Inspirações

terça-feira, 20 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Hasselholff, ele novamente!




Desculpe, não resisti!

Bom final de semana a todos!

"Saber escolher o tempo é saber economizar o tempo."

Francis Bacon

Fonte: Migalhas

High Five New York




E lembre-se, a sexta é apenas o primeiro dia do período de descanso ;)

Olaf Martens





¡Che, que dilema, eh!



"Quizás esa fue la primera vez que tuve planteado prácticamente ante mi el dilema de mi dedicación a la medicina o a mi deber de soldado revolucionario. Tenía delante una mochila llena de medicamentos y una caja de balas, las dos eran mucho peso para transportarlas juntas; tomé la caja de balas dejando la mochila para cruzar el claro que me separaba de las cañas. (...) Cerca de mí un compañero llamado Arbentosa caminaba hacia el cañaveral. Una ráfaga que no se distinguió de las demás nos alcanzó a los dos. Sentí un fuerte golpe en el pecho y una herida en el cuello; me di a mi mismo por muerto. Arbentosa, vomitando sangre por la nariz, la boca y la enorme herida de la bala 45, gritó algo así como
¡Me mataron! y empezó a disparar alocadamente, pues no se veía nadie en aquel momento. Le dije a Faustino, desde el suelo, ¡Me jodieron!, Faustino me echó una mirada en medio de su tarea y me dijo que no era nada,(...) Alguien, de jodillas gritaba que habia que rendirse y se oyó atrás una voz, que después supe pertenecía a Camilo Cienfuegos, gritando: ¡Aqui no se rinde nadie, carajo!"

Manuscritos de Ernesto Guevara de la Serna - dezembro de 1956
do livro El Che Guevara - la biografia, de Hugo Gambini

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"Quem ama sente uma enorme desilusão depois de finalmente chegar ao prazer.
E, surpreso, vê que aquilo que tanto desejou traz o mesmo
que qualquer outra satisfação sexual,
e assim não encontrará muita
vantagem em amar."
Arthur Schopenhauer
(1788-1860)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Escreva para o Kiputz!


Atenção a todos os leitores.

É momento de festa no Kiputz!

Na busca incessante pelo bom conteúdo, estamos buscando novos colaboradores. Calma, não necessariamente fixos, sem grandes compromissos nem contratos. Novos ares. Vale link de video e/ou foto, texto autoral/entrevista/resenha/conselho/desabafo, enfim, qualquer coisa.

Algumas considerações importantes:

1- Você deve ter um pseudônimo. Se o texto/foto/video não for seu, favor creditar;
2- Você deve mandar o post para kiputz@gmail.com
3- Se não agora, então quando?

Aguardamos seu post!

Equipe Kiputz

CINEMÃO - Crianças Invisíveis



Crianças Invisíveis [All the Invisible Children], Vários Diretores [2005]

“É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.” Isso é o que diz a lei. Apesar das diferenças culturais, étnicas, lingüísticas, criança é criança, seja no Brasil, Itália, Inglaterra, Sérvia, Burkina Faso, China, Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo. A diferença diminui mais ainda quando essas crianças não tem pai, mãe, dinheiro, saúde,... o que faz desses infantes seres sem rosto, ao primeiro olhar. Este projeto traz 7 curtas dirigidos por Mehdi Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, Kátia Lund, Jordan e Ridley Scott, Stefano Veneruso e John Woo, diretores tarimbados que imprimem as caras dessas crianças – que logo na tenra infância já foram despidas da inocência característica da idade - pra quem quiser ver na telona. [Raphael Bottino]


Fonte: b-coolt






quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rafa Coutinho



"Quem quer ser ouvido, deve falar, imaginando-se na situação daqueles a quem se dirige."

J.J. Rousseau

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

RIO 2016





O que vai dar isso, ninguém sabe com certeza.
Mas até lá a gente vê. Sempre foi assim.
Obviamente chamaram cineastas de peso
pra dinamarquês ver. E num é que funcionou?

J.G.