sexta-feira, 6 de março de 2009

E mais controle...

Meus caros,

Aqui quem vos escreve é um católico, ligeiramente envergonhado com a história da menina de apenas 9 anos estuprada pelo padrasto, que a engravidou e médicos realizaram um aborto temendo pela saúde da menina.

Envergonhado pois ao saber do caso, o Arcebispo de Olinda e Recife excomungou toda a equipe médica, que mesmo sabendo do fato, não se abalou e disse que faria tudo novamente. Se eu fosse um dos médicos, faria igual!



Religião nada mais é do que um forma de controlar o povo. Imaginem se um dia o tal mandamento “Não Matarás”, saísse da lista dos Dez Mandamentos? Minha nossa, aí de quem desse uma bela fechada num esquentadinho na rua...Aí de quem vestisse uma camisa do Palmeiras e encontrasse uma turma de corinthianos num bar.... Aí de quem estivesse dormindo num banco da Praça da Sé por não ter pra onde ir... Como diria Juvenal Antena: Epa, epa, epa...Pessoas matam nessas situações sim! Isso tudo acontece sim, mesmo com o tal controle da religião!!!

Estaria a religião católica necessitando urgente de uma “modernizada”? Ou será que o cidadão que vai se confessar aos Domingos, se dizendo católico praticante realmente se arrependeu de dar uma catracada na namorada e está pronto para recebr o corpo e o sangue de cristo?



O que será que as igrejas renascer, universal e todas as outras que a cada dia que passa, convertem milhares de pessoas pelo Brasil inteiro fazem pra crescer tanto?

Será que é só mesmo o apelo de palavras de força de uma forma “empolgante” num momento de fraqueza do sofrido cidadão brasileiro ou existe algo de diferente na relação igreja – pastor – cidadão além do famoso dízimo?

O que é na verdade eu não sei. Creio que exista um Deus. Creio que Jesus realmente esteve aqui. Mas tenho a mesma certeza que a cada dia que passa, só nos aproximamos de verdade Dele quando precisamos, em vez de agradecer todos os dias por tudo o que temos.

Caro Arcebispo, seja você torcedor do Sport, do Naútico ou do Santa Cruz, se eu estiver falando asneira, me excomungue!

UMQV

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