Por Lima Ramos
Muitos amigos e conhecidos decidem largar tudo por aqui e seguir para algum país europeu ou para a América (a mais importante delas). Qualidade de vida, fuga, busca por alguma oportunidade ou covardia, são algumas das explicações para este tipo de decisão.
Os reflexos do êxodo são contabilizados pelos consulados e embaixadas com números agressivos de deportação de brasileiros.
Karen e Ben se conheceram pela internet como muitos casais contemporâneos. Começaram um relacionamento on-line e em poucos meses estavam namorando.
Um belo dia Ben resolveu seguir o caminho inverso da maioria dos imigrantes e comprou uma passagem só de ida pela Aerolinhas Argentinas para São Paulo. Ficou seis meses por aqui.
No fim de 2008 o casal decidiu passar as férias em Piha, na Nova Zelândia, cidade natal de Ben. Depois de belos dois meses por lá o casal decidiu voltar para o Brasil, contrariando mais uma vez as estatísticas.
Aqui no Brasil somos adeptos do olho por olho dente por dente.
Hoje de manhã o mesmo vôo que no meio do ano passado juntou o casal pela primeira vez aterrisou no aeroporto internacional de Guarulhos.
Esses seis meses serviram para unir o casal, mas também para transformar Ben em um imigrante pouco usual.
Trocar a austeridade de Piha na Nova Zelândia pelo cotidiano vertiginoso de São Paulo.
Poucas horas após aterrisar em São Paulo, sem visto, Ben foi obrigado a retornar para o seu país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário